quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O amor no peito reluta, mas logo minh'alma supera, como flores Lindas ocultas, ver teus olhos nos meus, quem me dera... 
Naquele dia á beira do lago, choraste por forte emoção, consolando-te o cabelo em afago, seguro em meus dedos tua mão. Quem dera meu ínfimo desejo, pudesse pra ti revelar, saciar no gomo de um beijo, minha sede de tanto te amar! 
Ai, quem me dera se os louros da sorte, pousassem em minha ventura, meu canto não traria a morte, nem meu hálito mais a amargura. 
Mas fitando teus olhos distantes, em busca de um outro repousar, não me resta mais nada em instante, em apenas poder ter olhar.  Marejados a margem dos cílios, feito as praias tão castas e belas, queria eu poder num exílio, fugir do mundo! E viver dentro delas. Caminhar por de dentro do seio e sentir o bater com amor, o que Deus criou no anseio, para ao homem sucumbir sua dor.   Delineada então se levanta, adornando em conjunto a beleza, e contigo até mesmo se encanta, o cantar da linda natureza.  
Ai e assim vou me despedindo, terminando aqui mais um tema, de onde pra agora vou indo, donde eu escrevi tal poema.
A. F.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Vídeo Função de violeiro

Show de viola!
Arnaldo Freitas, Thiago viola e Joãozinho, em Função de violeiro, de Bambico.
Espero que gostem!
Abraços
http://www.youtube.com/watch?v=fX1s_471g4k&feature=youtu.be


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Arnaldo Freitas na Casa dos cordéis, em Guarulhos

Alô amigos de Guarulhos e capital paulista:

Dia 23 de março de 2013, as 20 hrs, farei um grande show no centro cultural Casa dos cordéis, em Guarulhos.
Entrada 15 reais.
Apareçam!


Ingressos a venda no local ou pelo telefone: 11 - 99780 0958

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Minha vida...

Sempre DEUS! E o infinito se manifesta.
Da minha vida, muitas coisas eu levei, muita ansiedade senti, no pouco que conquistei. Na minha vida, muito canto esperei, mais foi num gorjeio simples que eu tanto me emocionei. Na minha vida, amores eu conquistei, mas foi num sorriso terno, que minha busca repousei. Na minha vida, de grandes sonhos acordei, mas são em simples lembranças, que eu sempre sonharei. Na minha vida, por pouco eu chorei, mas foi de coração aberto, que tais lágrimas derramei. Na minha vida, sabedoria eu busquei, mas foi num olhar criança, que aprendi que nada sei. Na minha vida presentes eu
ganhei, recados pra mim celestes como os versos que improvisei. E na minha vida, da esperança viverei, do presente, tão intenso, nos momentos que eu farei.
Arnaldo Freitas

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Adoro-te


No final da tarde, quando anoitece, uma fecunda angústia em mim permanece, germinando uma triste melodia em prece, dizendo adeus ao que esvaece. Me encanta teu sorriso, teus gestos, teu corpo que me leva aos anseios, teus olhos que desmoronam minha estrutura. Adoro tua ausência quando busca na fronte um sonho, me encanta essa distância, que a faz estrela de uma constelação de desejos. Adoro tuas intensas lágrimas quando na verdade orvalha a alma por ser mulher. Adoro suas ameaças, se sucumbindo aos prazeres de ser sempre reconquistada, me encanta sua entrega, quando nos olhos manifesta, o que na voz nao se diz nada.  Adoro ser metade e me completar em voce, ser a extensão de sua existência aos deleites de teus êxtases em carnal possessão, me encanta tua força na mais divina esperança, ser seu homem quando, na verdade me vejo menino, diante da imarcecível flor que tu és. Adoro a síntese da eternidade, pra que eu possa te amar e te adorar assim, Pra sempre...

Mulher...


O que diz o poeta?  Quando o tema é perfeito, que por si nasce feito, tal como uma  flor? De nada ele inventa!  Somente admira, no que eh belo se inspira e contempla o amor.  Tu como podes?  Trazer tal mensagem, numa simples passagem, como tal Bem Me Quer? Que nasce nos campos, livre e perfumada, na cadencia engajada, em ser linda e mulher...
 

Distância...


Queria abrir a janela de apenas um dia do meu passado, queria o aroma da inocência de novo em minha pele. Queria a ternura da chuva mansa, escorrendo até minha boca, e o gosto das frutas orvalhadas... Mas eu queria mesmo era distanciar a lembrança de qualquer saudade que reluta em minha demência bipolar. Na verdade sou feliz! Mas as luas de minha vida, as vezes renascem de minha gótica vitrine.  Esvaindo o brilho de meu sol, então surgem eclipses de neutros momentos sem respostas, sem segundos, sem chão. Só distância e distância...