quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O amor no peito reluta, mas logo minh'alma supera, como flores Lindas ocultas, ver teus olhos nos meus, quem me dera... 
Naquele dia á beira do lago, choraste por forte emoção, consolando-te o cabelo em afago, seguro em meus dedos tua mão. Quem dera meu ínfimo desejo, pudesse pra ti revelar, saciar no gomo de um beijo, minha sede de tanto te amar! 
Ai, quem me dera se os louros da sorte, pousassem em minha ventura, meu canto não traria a morte, nem meu hálito mais a amargura. 
Mas fitando teus olhos distantes, em busca de um outro repousar, não me resta mais nada em instante, em apenas poder ter olhar.  Marejados a margem dos cílios, feito as praias tão castas e belas, queria eu poder num exílio, fugir do mundo! E viver dentro delas. Caminhar por de dentro do seio e sentir o bater com amor, o que Deus criou no anseio, para ao homem sucumbir sua dor.   Delineada então se levanta, adornando em conjunto a beleza, e contigo até mesmo se encanta, o cantar da linda natureza.  
Ai e assim vou me despedindo, terminando aqui mais um tema, de onde pra agora vou indo, donde eu escrevi tal poema.
A. F.